“Não é tão comum. É que neste caso a Terra está atravessando a trilha de partículas deixada pelo cometa que gerou a chuva Perseidas, que vai de 20 de julho até 24 de agosto, tendo sua máxima estimada nos dias 11, 12 e 13.” O astrônomo ressalta que apesar dos registros no Brasil, o fenômeno foi predominante no Hemisfério Norte.
Em imagens compartilhadas com o G1, os meteoros cruzam o céu por volta da 1h. Fotografias também flagraram o fenômeno por volta das 5h30 no céu do noroeste paulista.
O fenômeno de Perseidas não é novidade, pelo contrário. Essa chuva de meteoros acontece todos os anos, entre os meses de julho e agosto, quando a Terra, em seu movimento de rotação, encontra os destroços deixados pela passagem do Swift-Tutle.
A chuva de meteoros foi batizada de Perseidas em homenagem a constelação de Perseu, uma vez que os especialistas acreditam que estrelas cadentes irradiem desta constelação.
A chuva de meteoros acontece quando o nosso planeta atravessa o rastro de poeira e detritos deixado por um cometa ao se aproximar do Sol.
No caso de Perseidas, a Terra cruza o caminho feito pelo cometa Swift-Tutle, que gira em torno do Sol a cada 133 anos.
Em sua trajetória solar, o cometa deixa resquícios, que se acumulam ao longo dos anos. Quando a Terra cruza com a trajetória feita pelo cometa, alguns desses destroços entram na atmosfera terrestre a uma velocidade de 59km por segundo, fazendo com que queimem, deixando um rastro de luz atrás de si.